recebido por e-mail e não só...

* a luta dos professores continua! Só vai à luta quem “os" tem bem no sítio -> * categoria só há uma: PROFESSOR e mais nenhuma! -> * a luta dos professores continua! Só vai à luta quem “os" tem bem no sítio -> * categoria só há uma: PROFESSOR e mais nenhuma! -> * a luta dos professores continua! Só vai à luta quem “os" tem bem no sítio ... /§(*_*)§\

terça-feira, 20 de maio de 2008

* para 2008/09, inglês obrigatório em todos os anos do 1º ciclo (??!!!!!!!)

Poderá parecer uma boa notícia, mas, poderá não ser.
Presentemente, TODOS exigem TUDO da criança... Eu acho uma violência, uma barbaridade...

O Inglês a ser praticado no 1º ciclo, deveria ficar apenas pela oralidade. No primeiro ciclo a criança está a adquirir as competências básicas e fundamentais para a utilização correcta da lingua materna, na vertente oral, mas, fundamentalmente, na sua vertente escrita. Como pode uma criança adquirir competências de duas línguas em simultâneo?

Em especial nos dois primeiros anos de escolaridade, o ensino do inglês, a verificar-se, deveria ficar apenas pela oralidade, concretizado de forma lúdica, sempre através de: canções, histórias, vídeos e demais jogos, obrigatoriamente apoiados em materiais visuais ou audio-visuais.
Esta prática exige material de suporte, material de retaguarda. Onde é que ele está?? As escolas onde, já no presente ano praticam a aprendizagem do inglês no 1º ano, dispuseram desses materiais? Que eu saiba, não. Existe pouco ou é inexistente de todo.

Não quero questionar a importância do inglês na vida estudantil ou profissional das futuras gerações de jovens e adultos. Aquilo que questiono e reprovo é que, neste campo, tal como noutros, a casa esteja a ser construída a partir do telhado...

Qualquer agricultor sabe que para ser bem sucedido nas suas colheitas, primeiro prepara o terreno, selecciona boas sementes e só depois procede à sementeira, nunca descuidando a vigilância, adubo e regas generosas...

Na prática das aprendizagens escolares, estes princípios básicos e fundamentais são ignorados ou menosprezados... É sempre mais importante cumprir dentro dos prazos as directrizes europeias... A análise dos fracassos, essa, se alguma vez existir, ficará para depois... mas, claro está, os culpados já estão sempre na mira... a culpa é (será), inevitavelmente e sempre, do mau trabalho dos professores...

Até quando?
Até quando tudo continuará a ser exigido à criança?
Até quando as crianças continuarão a ser vistas, como adultos, em tamanho pequeno?

Se tivermos em conta que cada vez há uma maior quantidade de crianças a iniciarem o 1º ano com apenas 5 anos, não tendo tido ainda, a maioria delas, tempo e vivências para adquirirem a maturidade necessária para as diferentes aprendizagens que lhes são exigidas, não se admirem pois de haver crianças que não gostam da escola e que se sintam tremendamente infelizes nos espaços escolares.

Não sou contra o progresso, mas repudio esta violência exercida, indiscriminadamente, sobre todas as crianças, no início da sua escolaridade. Seria muito bom que, começando na ministra, passando por todos os postos da hierarquia educacional e terminando nos encarregados de educação, houvesse mais conhecimento e maior respeito pelas características de cada faixa etária... Não é difícil e até vem escrito nos livros....

Até quando esta cegueira continuará a proliferar??
Para quando uma aposta séria na pedagogia do sucesso?


* aferição de matemática 2008 - 4º ano -link

Hoje, a partir das 10:00, 117.111 alunos do 4º ano fizeram a prova de aferição de matemática.

A minha previsão pessoal, confirmou-se. Tal como o sucedido com LIngua Portuguesa, a prova de Matemática deste ano também foi de dificuldade inferior comparada com as dos anos anteriores. Estou confiante que este ano, os 20% de "não satisfaz" do ano anterior, serão notoriamente reduzidos

Gostaria de perceber o porquê da mudança.
Terá o ministério reconsiderado quanto ao conteúdo das provas ou foi baixada a fasquia para que os resultados possam "encher o olho" quando as percentagens forem analisadas e comparadas?

Continuando nas previsões, claro que "esta" melhoria não será devida ao bom trabalho dos professores e à ligeira simplificação das questões hoje apresentadas... Claro está que será devida ao estudo acompanhado, à escola a tempo inteiro, etc, etc.....

o enunciado da prova, pode ser consultado [aqui]
os critérios de classificação [aqui]

* fusão do 1º + 2º ciclos - estudo do conselho nacional de educação (educare - link)

Estudo defende fusão do 1.º e 2.º ciclos
Lusa| 2008-05-19

Um estudo (relatório do estudo - link) do CNE recomenda a fusão do 1.º e 2.º ciclos do Ensino Básico para acabar com "transições bruscas", mantendo-se apenas um professor apoiado por outros docentes em pelo menos duas áreas.
Segundo o estudo "A Educação das crianças dos 0 aos 12 anos", do Conselho Nacional de Educação (CNE), este ciclo de seis anos "visaria neutralizar as transições bruscas identificadas ao nível da relação dos alunos com o espaço-escola, as áreas e os tempos de organização do trabalho curricular, a afiliação dos professores, o seu papel de aluno e com o desenvolvimento gradual das competências esperadas".

Por outro lado, recomenda-se para este ciclo o regime de monodocência com progressiva co-adjuvação, pelo menos em duas áreas, uma mais voltada para as ciências e outra para as letras.

No entanto, os autores do estudo, que será apresentado amanhã num seminário no CNE, reconhecem que o modelo "ideal, mais interessante e mais flexível" estaria assente em "equipas multidisciplinares", lideradas por professores "especialmente vocacionados" para iniciar as crianças no domínio das literacias e professores mais orientados para o conhecimento disciplinar, embora ainda integrado.

"Este modelo permitiria articular a exigência da competência disciplinar face ao crescente desenvolvimento do conhecimento sem relegar para um plano secundário a importância do vínculo pedagógico, da relação de pessoalidade e do conhecimento interpessoal que a actual organização do ensino desestabiliza com a entrada do aluno no 2.º ciclo do Ensino Básico", lê-se no documento.

Isto porque, analisando a situação actual, os autores constatam que existe um "contraste violento e repentino entre o regime de monodocência do 1.º ciclo e o regime de pluridocência do 2.º, "contraste que é acentuado e intensificado pelas diferentes lógicas organizativas que estruturam o trabalho escolar".

"O contraste acentua-se ainda pela diferença de cultura profissional entre os professores do 1º ciclo e do 2º ciclo. Enquanto que os primeiros se assumem como professores de crianças cuja missão se centra na promoção de aprendizagens fundamentais por parte dos alunos, os segundos assumem-se primeiramente como professores de uma disciplina escolar", lê-se no estudo.

"Ou seja, para os primeiro o que interessa é que os alunos aprendam, enquanto que para os segundos o que interessa é que a sua disciplina seja aprendida. Para os primeiros o foco são os alunos, enquanto que para os segundos o foco é a disciplina escolar", acrescenta.

Em entrevista à Agência Lusa em Fevereiro, a ministra da Educação anunciou que, no âmbito da revisão do currículo do 2.º ciclo, o Governo vai concentrar algumas disciplinas para reduzir o número de docentes a leccionar em cada turma.

A ministra explicou que as escolas nunca puseram em prática um mecanismo que permitia que um só professor lecionasse um conjunto de disciplinas à mesma turma, como Matemática e Ciências ou Língua Portuguesa e Inglês, por exemplo, apesar de o currículo prever essa possibilidade.

"Na prática, o que acontece é que cada um dos espacinhos é preenchido por um professor e é isso que dá lugar à situação de os alunos do 2.º ciclo conhecerem, por exemplo, 16 professores", criticou Maria de Lurdes Rodrigues, defendendo a necessidade de estimular as escolas para que façam uma concentração das áreas disciplinares de forma a que os alunos possam ter uma visão mais integrada do conjunto das disciplinas.

O estudo do CNE salienta, por outro lado, que o aluno passa de uma escola de pequenas dimensões e uma sala única, "onde tudo é próximo e familiar", para uma escola de tamanho médio com aulas em salas diversificadas, com uma organização dos tempos mais rígida, onde cada disciplina existe como um compartimento de saber.

O estudo reconhece, no entanto, riscos com a fusão dos dois primeiros ciclos do básico: uma possível descoordenação das equipas multidisciplinares e uma eventual influência disciplinar e académica dos actuais professores do 2.º ciclo (alunos dos 6 aos 9 anos) sobre os do 1.º (10 e 11 anos), entre outros.

O documento recomenda ainda o alargamento dos apoios destinados às crianças dos zero aos 3 anos de idade, a profissionalização das amas, uma melhor oferta de ocupação de tempos livres e uma articulação entre serviços sociais e serviços educativos que "ultrapasse a tradicional associação de serviços de carácter social às populações mais carenciadas e de serviços educativos às mais favorecidas".

Aliás, "desarticulação" é a palavra mais usada pelos autores do estudo para resumir as "áreas problemáticas" da educação das crianças dos zero aos 12 anos, por exemplo entre as políticas que influenciam a vida das crianças: saúde, segurança social, educação, família, emprego, etc.

Segundo os autores, "esta disparidade de olhares, por vezes muito fechado no seu âmbito restrito, ignora a criança na sua globalidade e na ecologia do seu desenvolvimento e revela a ausência de uma política global, integrada, para a infância".

"Ainda nesta matéria é de referir a desarticulação de políticas entre sucessivos governos, como se tudo tivesse sempre de ser questionado e alterado, provocando descontinuidades, ambiguidades, desalento e falta de confiança", consideram os autores.

todos, mas mesmo TODOS
temos muito que meditar...



domingo, 18 de maio de 2008

* a manifestação de professores a 17 de Maio
o resultado da cegueira de algunns...

Ontem, poucos professores saíram à rua... [link]

Podem ser feitas muitas e variadas interpretações do sucedido. Que batam no peito todos os blogs e todos os (ir)responsáveis, professores e não só, que contribuíram para a desmobilização e divisão dos professores.... A anarquia, a precipitação, a arrogância e a mania da esperteza, associadas à imaturidade política, dão "belos" resultados...

Que aprendam a lição, todos os imaturos que conduziram a isto!!! Assumam a sua má influência e deixem de sacudir a água do capote, persistindo ou inventando outros bodes expiatórios....

A moção da Plataforma sindical, pode ser lida
[aqui]

sábado, 17 de maio de 2008

* prova de aferição de Lingua Portuguesa - 4º Ano - 1º ciclo

Teve lugar hoje [LINK] a realização das provas de aferição com 117 111 alunos do 1º ciclo.

O seu conteúdo pode ser observado
[aqui] e os critérios de avaliação [aqui]

Versando o tema da comunicação, mais concretamente a evolução da escrita ao longo dos tempos, trata-se na verdade, na minha opinião, de um modo muito subtil que o Ministério encontrou para averiguar quanto às práticas das TIC ( tecnologias de informação e comunicação ), no 1º Ciclo.

Maneira ardilosa, digo eu. Sem o rótulo declarado de inquérito, as crianças, na sua inocência, são convidadas a falar sobre a suas actividades nos computadores...
Convém não esquecer que haverá nova avaliação "europeia"(plano tecnológico da Educação) em 2010...

Comparada com as sete provas de aferição ocorridas nos últimos anos, tratou-se de uma prova mais curta, com menos actividades, e na minha opinião, com um grau de dificuldade menor.

Se "Em 2007, os resultados na prova de Língua Portuguesa não evidenciaram discrepâncias significativas entre os dois anos de escolaridade: entre os alunos do 6.º ano, 85 por cento obteve nota positiva, um resultado alcançado por quase 90 por cento dos colegas do 4.º ano." [link], muito provavelmente, este ano, o 1º ciclo ultrapassará, com facilidade, os 90% de positivas do ano anterior...


domingo, 11 de maio de 2008

quarta-feira, 30 de abril de 2008

* oito horas anuais para formação

Portaria publicada hoje em Diário da República
Professores podem pedir até oito dias úteis por ano para formação


Os professores do ensino pré-escolar, básico e secundário podem pedir até oito dias úteis de dispensa por ano escolar para fazer formação, de acordo com uma portaria publicada hoje em Diário da República. "As dispensas podem ser concedidas até ao limite de cinco dias úteis seguidos ou oito interpolados por ano escolar", refere o diploma que regulamenta o regime jurídico da formação contínua de professores alterado no âmbito do Estatuto da Carreira Docente (ECD).

Os prazos agora definidos equivalem a uma reorganização dos períodos destinados à formação, que na legislação anterior eram de oito dias úteis seguidos ou interpolados. De fora destes limites, ficam as dispensas ao serviço concedidas aos docentes para deslocações ao estrangeiro para participar em acções do programa comunitário "Aprendizagem ao longo da vida 2007-2013" bem como bolsas do Conselho da Europa ou eventos educativos organizados pela OCDE e UNESCO, desde que tenham duração superior e sejam asseguradas as aulas do docente em causa.

A participação em congressos, conferências, seminários, cursos ou acções de formação está disposta na portaria que prevê que as dispensas possam ser concedidas sempre que o conteúdo das actividades de formação seja relacionado com as áreas curriculares leccionadas ou com as necessidades de funcionamento das escolas. O diploma estipula, ainda, que as dispensas para formação, que pode ser proposta pelas direcções central ou regionais de educação e pelas escolas ou pedida pelos docentes, sejam concedidas "preferencialmente" fora dos períodos de aulas do docente.

No caso das dispensas pedidas pelos professores, a portaria estabelece que sejam autorizadas apenas durante os períodos de interrupção da actividade lectiva, podendo realizar-se durante o período lectivo quando for "comprovadamente inviável" fazê-la nas pausas escolares. Nesta situação, está previsto um limite de dez horas de formação por ano escolar para os professores do ensino básico e secundário, não existindo qualquer limite de horas para os educadores de infância.

As dispensas para formação devem ser pedidas com cinco dias úteis de antecedência.
Poderão ainda ser concedidas dispensas com carácter excepcional por despacho do Ministro da Educação. [link]

sexta-feira, 25 de abril de 2008

* 25 de Abril, SEMPRE!!!

Que o movimento dos corajosos capitães de Abril
continue a ser motivador e inspirador
para todos nós...


25+de+Abril

Fotografia de Eduardo Gageiro / O Século Ilustrado de 4-5-74


quinta-feira, 24 de abril de 2008

* bullying - conselhos aos alunos que os pais devem saber dar

Texto divulgado por um pai que é o representante dos encarregados de educação
num conselho de turma



Conselhos aos alunos
Sabemos que “bullying” acontece em todas as escolas e consiste em:
  • Chamarem-te nomes
  • Obrigarem-te a participar em situações que te vão causar problemas
  • Baterem, beliscarem, morderem, empurrarem
  • Tirarem-te coisas
  • Estragarem-te coisas
  • Roubarem-te dinheiro
  • Fazerem com que os teus amigos se afastem de ti
  • Espalharem boatos sobre ti
  • Ameaçarem-te e intimidarem-te
Os alunos que têm comportamentos deste tipo podem assustar-te a ponto de tu não quereres ir para a escola. Às vezes tens vontade de fingir que estás doente para não ter de os enfrentar.

Se estiveres nesta situação, conta a um amigo, a um professor e aos teus pais. Os teus colegas não vão parar se tu não contares. Se não conseguires falar, escreve um pequeno texto a dizer o que se passa. E se tiveres problemas em contar aos teus pais, tenta confiar em alguém da família, um avô, um primo, uma tia.

O teu/tua director/a de turma precisa de saber o que se está a passar. Tenta dizer-lhe de modo que os outros não dêem por isso. Podes, por exemplo, ficar no fim da aula com o pretexto de justificar uma falta ou de não teres percebido bem alguma coisa. Ou então, vai ao gabinete do Serviço de Psicologia e Orientação e fala com uma das técnicas.

ALGUNS CONSELHOS:
  1. Na escola, tenta estar sempre em áreas seguras, onde haja sempre muita gente.
  2. Se te baterem, conta imediatamente à auxiliar de acção educativa ou ao/à director/a de turma.
  3. No autocarro, senta-te sempre ao lado de um adulto.
  4. No percurso para casa a pé, se tiveres medo que te façam uma espera, tenta andar acompanhado, muda de percurso, não o faças sempre à mesma hora.
  5. Dá o teu número de telemóvel só a amigos em quem possas confiar.
  6. Se receberes chamadas ou e-mails ameaçadores, conta aos teus pais. É um crime punível por lei.
  7. Se vires algum colega teu ser mal tratado na escola, conta discretamente a um adulto. Não enfrentes os provocadores. Ajuda o teu colega com discrição. Ele precisa de ti mas não convém que tu te envolvas e fiques preso na rede.
  8. Se te sentes muito inseguro, tenta aprender judo ou outra arte marcial
  9. Tenta não te mostrares ferido com as coisas que te dizem. Encolhe os ombros e faz como se a coisa não te incomodasse.
  10. Evita olhá-los nos olhos para que eles não vejam que te magoaram.

O QUE SE SENTE QUANDO SE É “BULLIED”

Ser “bullied” pode fazer com que a pessoa se sinta muito só e sem amigos. Se reparares bem, há certamente outros alunos no recreio que estão sozinhos. Tenta começar uma conversa com eles sobre a escola ou sobre o sítio onde vivem.
Mais cedo ou mais tarde vais encontrar um amigo genuíno que gosta de ti, por ti mesmo. Por vezes os teus perseguidores vão roubar-te os amigos, que vão ter medo de serem vistos contigo. É sempre doloroso ser abandonado por um amigo. Por isso, tenta estabelecer contacto com várias pessoas, mesmo alunos mais velhos ou os mais novos.
Se os teus colegas te dizem coisas desagradáveis a razão mais provável é eles terem inveja ou ciúmes de ti. Talvez tu sejas mais bonito/a, tenhas roupa mais cara, sejas melhor aluno/a ou que os professores mostrem preferência por ti.

Os “bullies” normalmente dizem coisas sobre:
  • O teu peso
  • O teu aspecto
  • A cor do teu cabelo
  • A tua família
  • As tuas notas
  • Se és popular
  • Se és trabalhador
  • Se tens uma deficiência
  • Se és de uma religião, cor ou cultura diferentes
  • Se usas óculos ou aparelho auditivo
  • Se fores disléxico
  • Se tiveste uma doença

OS AMIGOS

Pode acontecer que os teus amigos se afastem de ti para agradar ao líder. Têm medo de serem perseguidos como tu.
Tenta conversar com cada um deles individualmente, quando não houver ninguém por perto. Pergunta-lhes o que fizeram no fim-de-semana e diz-lhes que não sabes a razão por que é que eles mudaram e já não são amigos.
Vais ver que eles ficam embaraçados e não têm uma resposta pronta para dar.
Lembra-te que para ter amigos precisas também de ser amigo, sendo aberto e preocupado com os outros. É doloroso mas por vezes as pessoas para quem tu és simpático, não retribuem a simpatia. Lembra-te, porém, que as pessoas gostam sempre de falar de si. Se fores um bom ouvinte, vais conseguir ter amigos.

A LINGUAGEM CORPORAL

A linguagem corporal diz muito sobre as pessoas. Se tentares não dar nas vistas e olhares para o chão enquanto andas pelo pátio e pelos corredores da escola, vais provocar o efeito contrário. Vão achar que estás na defensiva e vulnerável.
Se caminhares direito e seguro, olhando em frente, envias uma outra mensagem. Vais parecer confiante e pronto a responder a qualquer insulto. Podes não te sentir muito confiante, mas vais seguramente parecê-lo.

FALTAR ÀS AULAS

Às vezes sentes-te tão infeliz que não tens vontade de ir para a escola. Lembra-te que cada dia que fores à escola é um triunfo sobre os provocadores porque mostras que o seu comportamento não está a produzir efeito.

PEDE AJUDA

Fala, conta, pede ajuda.
Os professores, os auxiliares de acção educativa, os técnicos do Serviço de Psicologia e Orientação estão prontos a ajudar-te. Faz com que a tua família vá à escola discutir o problema e as possíveis medidas a serem tomadas.
Confia nos que estão prontos a ajudar-te.
Ser aterrorizado pelos colegas não é uma fatalidade por que tens de passar.

Helena Abreu (2004) – Com base em “Advice to pupils”, Bullying Online, www.bullying.co.uk




sábado, 19 de abril de 2008

* dá que pensar...

dá que pensar

para saber o motivo, basta clicar na imagem...


quinta-feira, 17 de abril de 2008

* o entendimento foi ratificado link


A acta hoje assinada nas instalações do Conselho Nacional de Educação, em Lisboa, contém três documentos:

* [ o memorando de entendimento]
* [uma declaração da Plataforma Sindical de Professores. ]
* [uma declaração do Ministério da Educação]

A declaração dos sindicatos faz apreciações negativas à política educativa do Governo, em especial ao Estatuto da Carreira Docente, ao regime de direcção e gestão escolas e à legislação sobre Educação Especial.


Algumas palavras de Mário Nogueira [aqui]




terça-feira, 15 de abril de 2008

* hoje, é o dia D!!! (link)

Leituras de apoio, recomendadas: [Ponto da situação] . [ Vantagens e desvantagens] ( também [ aqui] ) da assinatura / não assinatura de declaração conjunta ( plataforma sindical) contendo o [ "Memorando de Entendimento"]

.......... - eu sou sensata
.......... - eu confio nos representantes sindicais
.......... - eu acredito [ nas palavras ] de Mário Nogueira
.......... - eu, vou assinar "SIM"

para ter acesso ao texto da Moção que estará em debate nas escolas, basta clicar sobe a imagem:

dia D 02


segunda-feira, 14 de abril de 2008

* saltitando de surpresa em surpresa, afinal, já nada me surpreende

Depois de ler [isto] fiquei a [entender] [alguma ] [coisa] que me passava [ao lado] ...
pois é, mas, depois disto, dificilmente andarei por aí a dar ou partilhar opiniões... afinal, ficar "em casa" é tão bom....


sábado, 12 de abril de 2008

* a LUTA CONTINUA!!!!



* finalmente, um pequeno sorriso... (link)
mas, a LUTA continua!!!!

finalmente, um pequeno sorriso...

MOTIVO??!!!!

basta clicar na imagem... :)


600px-Smiley02(2)

a LUTA continua!!!!!!



quinta-feira, 10 de abril de 2008

* dia 15 - o dia D

Dia 15 de Abril, 8:30H - todos os professores juntos:
vamos discutir, reflectir e preparar o futuro.
Mas vamos TODOS
em TODAS as escolas secundárias
e sedes de agrupamento

participar nessa construção!

dia D 02

se este assunto te interessa
e buscas FONTE p`ra te informar
acredita, é muito fácil
basta na imagem... clicar!


domingo, 6 de abril de 2008

compreender a indisciplina para a evitar (link)

A sociedade, em geral, e os professores em particular estão conscientes de que nos últimos anos aumentaram os casos de mau comportamento com reflexos na escola mas, também, na sociedade. Os professores, são os primeiros a alertar para o problema pois, são eles os mais expostos aos problemas de agressividade e violência das crianças e jovens. No entanto, a escassez de meios e a incompreensão dos fenómenos de distúrbios comportamentais levam a uma crescente sensação de impotência e de frustração relativamente a este problema devido aos sucessivos insucessos registados. Tanto mais que as medidas ao alcance das escolas (não necessariamente as sancionatórias) revelam-se frequentemente ineficazes.

A família e o meio social desempenham um papel crucial na formação dos indivíduos mas, existem outras razões que podem explicar os comportamentos desajustados de algumas crianças e jovens: as razões neuropsicológicas e a baixa auto-estima.

A compreensão dos fenómenos de “indisciplina” e, de um modo geral a compreensão das atitudes desajustadas poderia, em alguns casos, ser melhor entendida se a submetêssemos a uma aproximação neuropsicológica. Lendo os trabalhos do professor António Dâmaso podemos perceber que alguns dos “casos perdidos” que passam pelas nossas salas de aulas num turbilhão permanente, originando uma catadupa de problemas, são de facto, problemas do foro neurológico. Alguns destes alunos, passam pelo sistema de ensino sem nunca receberem a devida atenção e, mesmo quando o seu caso é detectado, esbarra-se com a falta de resposta dos centros de saúde e, dos hospitais, cujas listas de espera tornam uma consulta, numa impossibilidade prática..

Por outro lado, os problemas de auto-estima podem também dificultar a adaptação ao meio escolar. A detecção precoce dos problemas de auto-estima poderia ser uma peça central quer na prevenção, quer no diagnóstico nos casos em que já existam manifestações do problema. Um trabalho de acompanhamento pode de facto surtir efeito pois, a agressividade e a violência podem ser uma capa que os protege das agressões do exterior nomeadamente da família ou dos seus pares. Para isto seria necessário o recurso a equipas pluridisciplinares (assistentes sociais, psicológos, médicos) que assegurassem o acompanhamento do aluno/família. Todavia, os recursos que as escolas podem disponibilizar para estes projectos são insuficientes e nem sempre se consegue mobilizar a sociedade civil para esta causa.

Ora, é neste contexto de preocupação com alunos com estas características que se previa o seu acompanhamento por parte das equipas de ensino especial (DL 319/91) no entanto, as alterações a este decreto-lei vieram retirar as alunos com problemas comportamentais este apoio[1] e, vieram obrigar à sua inclusão em turmas normais, isto é, com um número de alunos superior a 23 alunos (considerando a média de 22,5 alunos/turma). Se tomarmos em consideração as conclusões do relatório do Dr. Peter Blatchford[2] , veremos que serão estes se encontram entre os mais prejudicados com as turmas de vinte ou mais alunos. De resto, as recomendações desse estudo apontam para a inclusão de alunos problemáticos em turma reduzidas (c. 15 alunos) que permitem um ensino mais individualizado e atento às suas necessidades. Muito se tem falado das virtudes, e defeitos do Estatuto do Aluno, nomeadamente, sobre as medidas sancionatórias esquecendo-nos que os critérios para a formação de turmas podem contribuir, decisivamente, para uma diminuição sensível dos problemas disciplinares. É claro, que tudo isto é posto em causa com a preocupação de poupar e, é por isso, que as escolas continuarão a somar problemas disciplinares porque uma turma de 29 alunos é mais barata que uma de 18…
________________

1 cf. “…alunos com limitações significativas ao nível da actividade e da participação numou vários domínios da vida, decorrentes de alterações funcionais e struturaisde carácter permanente, resultando em dificuldades continuadas ao nível da comunicação, da aprendizagem, da mobilidade, da autonomia, do relacionamento interpessoal e da participação social e dando lugar à mobilização de serviços especializados para promover o potencial de funcionamento biopsicosocial.” Decreto-Lei 3/2008

2 Class Size

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A perguntinha que se impôe:
- porque é que TODOS os professores sabem disto e os nossos superiores optam por ignorar???

É que, para além da politica economicista que praticam no sector EDUCAÇÃO, os nossos superiores não estão no terreno, desconhecendo, por isso, a realidade do dia-a-dia...
Se ao menos os relatórios que os professores fazem e incluem nas actas e nos projectos curriculares de turma fossem considerados, lidos e analisados...

........................................................................... Até quando??!!!


segunda-feira, 31 de março de 2008

* DIVULGAR, é preciso!
Carta aberta aos Encarregados de Educação

( para ficar de tamanho legível, basta clicar sobre a imagem)






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domingo, 30 de março de 2008

* haja paciência!!!! :)

Há filhos de muitas "mães"...
eu não duvido que também há os "queridos"... filhinhos-da-treta!!!

O anónimo/cobarde que deixou [esta] mensagem:


(para ver em tamanho natural, basta clicar sobre cada imagem)









nota nº1: para visualizar a imagem em tamanho natural, basta clicar sobre a mesma.
nota nº 2: se houver próxima, sai o IP também...


sábado, 29 de março de 2008

* o abandono escolar dos pais, não abona a favor dos filhos (link)

Roubei tudinho de [ o pafúncio ]:

Terça-feira, Março 25, 2008

Abandono escolar dos pais não abona a favor dos filhos


Na escola dos meus filhos existe um professor que vai ser avaliado porque ele é contratado e a senhora ministra determinou que os contratados começariam este ano logo a ser sujeitos ao novo modelo de avaliação, aquela coisa complicada que para aí apareceu cuja estrutura já foi comparada aos mapas das linhas dos metropolitanos.

O professor é ainda novo e empenhado em apresentar um bom trabalho, além de que este projecto que ele fez, é o projecto em que ele está a trabalhar no seu seminário lá da faculdade.

O tema do projecto tem a ver com segurança na Internet e procura chegar a resultados partindo de inquéritos feitos aos alunos das turmas e aos seus encarregados de educação. Imagine-se um professor que para saber o que os jovens hoje procuram na Internet e também o que eles lá encontram, se traveste virtualmente numa menininha pré-adolescente. Criando uma nova identidade verosímil ele entra nos chats, nos Hi5s, estabelecendo contactos com outras pessoas. Logo o professor chega à conclusão que uma menina daquelas é uma presa fácil, recebendo convites para encontros nada virtuais e sendo assediada por meio de linguagens ou mesmo imagens obscenas.

Entretanto, o mesmo professor ouve um seu aluno falar-lhe de sites onde se ensina a fazer todo o tipo de explosivos caseiros e de um outro onde se ensina a cometer suicídio. O professor fica inseguro, alarmado, receando pelo equílibrio desse seu aluno, porque se preocupa com ele.

No seu projecto está previsto fazer também inquéritos aos pais. Afinal o resultado do estudo é para eles, são eles os principais interessados em salvaguardar e orientar os seus filhos. Mas o que acontece na realidade é que os pais não aparecem para preencher os inquéritos: estes estão disponíveis até na Internet ou mesmo na escola, mas os pais não os solicitam. O resultado é que agora o professor tem mais inquéritos de alunos do que de encarregados de educação. O interessante seria ter a correspondência entre o que uns fazem e entre o que os outros pensam que os seus filhos fazem, quando estão na Internet. Os dados saem pois desequilibrados, sobrando filhos para tão poucos pais. No entanto o professor prossegue o seu trabalho, adaptando-o às circunstâncias: em cada 5 alunos inquiridos, 1 admite já ter tido encontros com pessoas que conheceu através da Internet. Resultados dos pais: nenhum pai ou encarregado de educação tem conhecimento que os seus filhos já se tenham encontrado com pessoas que conheceram via Internet!

Estamos nitidamente perante um grave caso de falta de comunicação entre as gerações. O que é incentivado pelo local onde são colocados em casa os computadores: muitos destes jovens usam a Internet dentro dos seus quartos, sozinhos, sem a presença ou o interesse de qualquer familiar.

Também os professores se sentem sozinhos, abandonados à sua sorte nesta difícil tarefa de ensinar. Procuram a ajuda dos pais mas estes estão alheados, demasiado ocupados pelas suas próprias vidas, com muito pouco tempo para disponibilizar com educação dos seus filhos, com diminuta disponibilidade, grande cansaço e muita falta de atenção e de paciência. O facto dos filhos passarem tempo ocupados na Internet é para eles um descanso: como eles estão em casa, no quarto, pensam que estão quietos, a salvo, e que ali nada lhes poderá acontecer.

Entretanto o professor não sabe mais como alertar os pais para os perigos da Internet. Faz sessões de esclarecimento, apresenta os resultados mas ninguém o ouve, ou apenas muito poucos. Esses lhe agradecem o seu empenho e louvam o seu desempenho, mas são demasiadamente poucos os que o fazem. A maioria nem quer saber. Alguns preferem mesmo nem saber.

O tema que está denunciado ( e muito bem) neste post, é, INFELIZMENTE, matéria sobejamente conhecida por todos os professores.

Ao longo de cada ano escolar são feitos imensos relatórios devidamente fundamentados e anexados aos projectos curriculares de turma, aos processos dos alunos e às actas de avaliação. Mil e uma denúncias são feitas, mas, ninguém as analisa devidamente nem valoriza os seus conteúdos...

Os problemas de cada turma e as causas do insucesso escolar de cada aluno são SEMPRE bem enumeradas, mas, o professor, debate-se com as dificuldades, SEMPRE SOZINHO...

A articulação escola-família é fundamental existir.

E claro está, aos perigos da net, nenhum educador, pode fechar os olhos....
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* a escola em contexto social

É habitual em Portugal analisar a escola isoladamente

mas

a escola está SEMPRE inserida num contexto social.
Ninguém deveria esquecer nem pode ignorar essa realidade.

Cada comunidade reflete-se nas suas escolas. A escola é sempre a estação terminal para onde convergem todos os defeitos e virtudes de um determinado lugar. Não é a escola que fabrica essas caracteristicas; os alunos é que importam ( como é lógico e natural ), para o seio escolar, as qualidades e virtudes de uma sociedade.

A pedagogia do sucesso está relacionada e directamente dependente desse contexto social. Daqui não há que fugir. Não é preciso fazermos estudos exaustivos. Basta pensarmos um pouco e abrirmos os olhos para chegarmos a essa conclusão.

A pedagogia do sucesso só pode triunfar numa SOCIEDADE EQUILIBRADA, onde as famílias tenham a vida bem estruturada, onde haja disponibilidade para amarem os seus filhos, enfim, onde haja UMA SOCIEDADE SAUDÁVEL e FELIZ. Só uma sociedade com essas caracteristicas dá como frutos, crianças disponíveis para aprenderem.

Todos sabemos que a maioria dos nossos alunos são crianças problemáticas. São crianças a transbordarem de problemas com vivências complicadas e demasiado dolorosas. Sou testemunha e vou tentando ajudar o melhor que posso e sei. Infelizmente, porém, não tenho poderes para lhes alterar a vida familiar e/ou social

Não há pedagogias milagrosas nem os professores ao tomarem posse ficam investidos de varinhas nágicas...

A batalha do insucesso escolar tem muitas frentes de combate.
Eliminem-se as causas que os efeitos também modificar-se-ão, inevitavelmente.

Mas, em Portugal, enquanto continuar a miopia convenientemente instalada, os professores e a ESCOLA, continuarão a ser, isoladamente, os bodes expiatórios...

.................................................................................................... até ver...
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........................................................................................................ até quando??!!!...
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terça-feira, 25 de março de 2008

* pais (???!!!!!)

As verdades que muitos desconhecem
e “alguns” preferem ignorar….


Infelizmente, para os professores, são o seu dia-a-dia…


telemóvel

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* pais (????!!!!!!)

filho de peixe...

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:) * a luta dos professores, continua! Só vai à luta, quem “os tem no sítio” -> * a luta dos professores, continua! Só vai à luta, quem “os tem bem no sítio” -> * a luta dos professores, continua! Só vai à luta, quem “os tem bem no sítio” - * a luta dos professores, continua! Só vai à luta, quem “os tem bem no sítio” ->* a luta dos professores, continua! Só vai à luta, quem “os tem bem no sítio” ... /§(*_*)§\
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