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* a luta dos professores continua! Só vai à luta quem “os" tem bem no sítio -> * categoria só há uma: PROFESSOR e mais nenhuma! -> * a luta dos professores continua! Só vai à luta quem “os" tem bem no sítio -> * categoria só há uma: PROFESSOR e mais nenhuma! -> * a luta dos professores continua! Só vai à luta quem “os" tem bem no sítio ... /§(*_*)§\

terça-feira, 20 de maio de 2008

* para 2008/09, inglês obrigatório em todos os anos do 1º ciclo (??!!!!!!!)

Poderá parecer uma boa notícia, mas, poderá não ser.
Presentemente, TODOS exigem TUDO da criança... Eu acho uma violência, uma barbaridade...

O Inglês a ser praticado no 1º ciclo, deveria ficar apenas pela oralidade. No primeiro ciclo a criança está a adquirir as competências básicas e fundamentais para a utilização correcta da lingua materna, na vertente oral, mas, fundamentalmente, na sua vertente escrita. Como pode uma criança adquirir competências de duas línguas em simultâneo?

Em especial nos dois primeiros anos de escolaridade, o ensino do inglês, a verificar-se, deveria ficar apenas pela oralidade, concretizado de forma lúdica, sempre através de: canções, histórias, vídeos e demais jogos, obrigatoriamente apoiados em materiais visuais ou audio-visuais.
Esta prática exige material de suporte, material de retaguarda. Onde é que ele está?? As escolas onde, já no presente ano praticam a aprendizagem do inglês no 1º ano, dispuseram desses materiais? Que eu saiba, não. Existe pouco ou é inexistente de todo.

Não quero questionar a importância do inglês na vida estudantil ou profissional das futuras gerações de jovens e adultos. Aquilo que questiono e reprovo é que, neste campo, tal como noutros, a casa esteja a ser construída a partir do telhado...

Qualquer agricultor sabe que para ser bem sucedido nas suas colheitas, primeiro prepara o terreno, selecciona boas sementes e só depois procede à sementeira, nunca descuidando a vigilância, adubo e regas generosas...

Na prática das aprendizagens escolares, estes princípios básicos e fundamentais são ignorados ou menosprezados... É sempre mais importante cumprir dentro dos prazos as directrizes europeias... A análise dos fracassos, essa, se alguma vez existir, ficará para depois... mas, claro está, os culpados já estão sempre na mira... a culpa é (será), inevitavelmente e sempre, do mau trabalho dos professores...

Até quando?
Até quando tudo continuará a ser exigido à criança?
Até quando as crianças continuarão a ser vistas, como adultos, em tamanho pequeno?

Se tivermos em conta que cada vez há uma maior quantidade de crianças a iniciarem o 1º ano com apenas 5 anos, não tendo tido ainda, a maioria delas, tempo e vivências para adquirirem a maturidade necessária para as diferentes aprendizagens que lhes são exigidas, não se admirem pois de haver crianças que não gostam da escola e que se sintam tremendamente infelizes nos espaços escolares.

Não sou contra o progresso, mas repudio esta violência exercida, indiscriminadamente, sobre todas as crianças, no início da sua escolaridade. Seria muito bom que, começando na ministra, passando por todos os postos da hierarquia educacional e terminando nos encarregados de educação, houvesse mais conhecimento e maior respeito pelas características de cada faixa etária... Não é difícil e até vem escrito nos livros....

Até quando esta cegueira continuará a proliferar??
Para quando uma aposta séria na pedagogia do sucesso?


* aferição de matemática 2008 - 4º ano -link

Hoje, a partir das 10:00, 117.111 alunos do 4º ano fizeram a prova de aferição de matemática.

A minha previsão pessoal, confirmou-se. Tal como o sucedido com LIngua Portuguesa, a prova de Matemática deste ano também foi de dificuldade inferior comparada com as dos anos anteriores. Estou confiante que este ano, os 20% de "não satisfaz" do ano anterior, serão notoriamente reduzidos

Gostaria de perceber o porquê da mudança.
Terá o ministério reconsiderado quanto ao conteúdo das provas ou foi baixada a fasquia para que os resultados possam "encher o olho" quando as percentagens forem analisadas e comparadas?

Continuando nas previsões, claro que "esta" melhoria não será devida ao bom trabalho dos professores e à ligeira simplificação das questões hoje apresentadas... Claro está que será devida ao estudo acompanhado, à escola a tempo inteiro, etc, etc.....

o enunciado da prova, pode ser consultado [aqui]
os critérios de classificação [aqui]

* fusão do 1º + 2º ciclos - estudo do conselho nacional de educação (educare - link)

Estudo defende fusão do 1.º e 2.º ciclos
Lusa| 2008-05-19

Um estudo (relatório do estudo - link) do CNE recomenda a fusão do 1.º e 2.º ciclos do Ensino Básico para acabar com "transições bruscas", mantendo-se apenas um professor apoiado por outros docentes em pelo menos duas áreas.
Segundo o estudo "A Educação das crianças dos 0 aos 12 anos", do Conselho Nacional de Educação (CNE), este ciclo de seis anos "visaria neutralizar as transições bruscas identificadas ao nível da relação dos alunos com o espaço-escola, as áreas e os tempos de organização do trabalho curricular, a afiliação dos professores, o seu papel de aluno e com o desenvolvimento gradual das competências esperadas".

Por outro lado, recomenda-se para este ciclo o regime de monodocência com progressiva co-adjuvação, pelo menos em duas áreas, uma mais voltada para as ciências e outra para as letras.

No entanto, os autores do estudo, que será apresentado amanhã num seminário no CNE, reconhecem que o modelo "ideal, mais interessante e mais flexível" estaria assente em "equipas multidisciplinares", lideradas por professores "especialmente vocacionados" para iniciar as crianças no domínio das literacias e professores mais orientados para o conhecimento disciplinar, embora ainda integrado.

"Este modelo permitiria articular a exigência da competência disciplinar face ao crescente desenvolvimento do conhecimento sem relegar para um plano secundário a importância do vínculo pedagógico, da relação de pessoalidade e do conhecimento interpessoal que a actual organização do ensino desestabiliza com a entrada do aluno no 2.º ciclo do Ensino Básico", lê-se no documento.

Isto porque, analisando a situação actual, os autores constatam que existe um "contraste violento e repentino entre o regime de monodocência do 1.º ciclo e o regime de pluridocência do 2.º, "contraste que é acentuado e intensificado pelas diferentes lógicas organizativas que estruturam o trabalho escolar".

"O contraste acentua-se ainda pela diferença de cultura profissional entre os professores do 1º ciclo e do 2º ciclo. Enquanto que os primeiros se assumem como professores de crianças cuja missão se centra na promoção de aprendizagens fundamentais por parte dos alunos, os segundos assumem-se primeiramente como professores de uma disciplina escolar", lê-se no estudo.

"Ou seja, para os primeiro o que interessa é que os alunos aprendam, enquanto que para os segundos o que interessa é que a sua disciplina seja aprendida. Para os primeiros o foco são os alunos, enquanto que para os segundos o foco é a disciplina escolar", acrescenta.

Em entrevista à Agência Lusa em Fevereiro, a ministra da Educação anunciou que, no âmbito da revisão do currículo do 2.º ciclo, o Governo vai concentrar algumas disciplinas para reduzir o número de docentes a leccionar em cada turma.

A ministra explicou que as escolas nunca puseram em prática um mecanismo que permitia que um só professor lecionasse um conjunto de disciplinas à mesma turma, como Matemática e Ciências ou Língua Portuguesa e Inglês, por exemplo, apesar de o currículo prever essa possibilidade.

"Na prática, o que acontece é que cada um dos espacinhos é preenchido por um professor e é isso que dá lugar à situação de os alunos do 2.º ciclo conhecerem, por exemplo, 16 professores", criticou Maria de Lurdes Rodrigues, defendendo a necessidade de estimular as escolas para que façam uma concentração das áreas disciplinares de forma a que os alunos possam ter uma visão mais integrada do conjunto das disciplinas.

O estudo do CNE salienta, por outro lado, que o aluno passa de uma escola de pequenas dimensões e uma sala única, "onde tudo é próximo e familiar", para uma escola de tamanho médio com aulas em salas diversificadas, com uma organização dos tempos mais rígida, onde cada disciplina existe como um compartimento de saber.

O estudo reconhece, no entanto, riscos com a fusão dos dois primeiros ciclos do básico: uma possível descoordenação das equipas multidisciplinares e uma eventual influência disciplinar e académica dos actuais professores do 2.º ciclo (alunos dos 6 aos 9 anos) sobre os do 1.º (10 e 11 anos), entre outros.

O documento recomenda ainda o alargamento dos apoios destinados às crianças dos zero aos 3 anos de idade, a profissionalização das amas, uma melhor oferta de ocupação de tempos livres e uma articulação entre serviços sociais e serviços educativos que "ultrapasse a tradicional associação de serviços de carácter social às populações mais carenciadas e de serviços educativos às mais favorecidas".

Aliás, "desarticulação" é a palavra mais usada pelos autores do estudo para resumir as "áreas problemáticas" da educação das crianças dos zero aos 12 anos, por exemplo entre as políticas que influenciam a vida das crianças: saúde, segurança social, educação, família, emprego, etc.

Segundo os autores, "esta disparidade de olhares, por vezes muito fechado no seu âmbito restrito, ignora a criança na sua globalidade e na ecologia do seu desenvolvimento e revela a ausência de uma política global, integrada, para a infância".

"Ainda nesta matéria é de referir a desarticulação de políticas entre sucessivos governos, como se tudo tivesse sempre de ser questionado e alterado, provocando descontinuidades, ambiguidades, desalento e falta de confiança", consideram os autores.

todos, mas mesmo TODOS
temos muito que meditar...



domingo, 18 de maio de 2008

* a manifestação de professores a 17 de Maio
o resultado da cegueira de algunns...

Ontem, poucos professores saíram à rua... [link]

Podem ser feitas muitas e variadas interpretações do sucedido. Que batam no peito todos os blogs e todos os (ir)responsáveis, professores e não só, que contribuíram para a desmobilização e divisão dos professores.... A anarquia, a precipitação, a arrogância e a mania da esperteza, associadas à imaturidade política, dão "belos" resultados...

Que aprendam a lição, todos os imaturos que conduziram a isto!!! Assumam a sua má influência e deixem de sacudir a água do capote, persistindo ou inventando outros bodes expiatórios....

A moção da Plataforma sindical, pode ser lida
[aqui]

sábado, 17 de maio de 2008

* prova de aferição de Lingua Portuguesa - 4º Ano - 1º ciclo

Teve lugar hoje [LINK] a realização das provas de aferição com 117 111 alunos do 1º ciclo.

O seu conteúdo pode ser observado
[aqui] e os critérios de avaliação [aqui]

Versando o tema da comunicação, mais concretamente a evolução da escrita ao longo dos tempos, trata-se na verdade, na minha opinião, de um modo muito subtil que o Ministério encontrou para averiguar quanto às práticas das TIC ( tecnologias de informação e comunicação ), no 1º Ciclo.

Maneira ardilosa, digo eu. Sem o rótulo declarado de inquérito, as crianças, na sua inocência, são convidadas a falar sobre a suas actividades nos computadores...
Convém não esquecer que haverá nova avaliação "europeia"(plano tecnológico da Educação) em 2010...

Comparada com as sete provas de aferição ocorridas nos últimos anos, tratou-se de uma prova mais curta, com menos actividades, e na minha opinião, com um grau de dificuldade menor.

Se "Em 2007, os resultados na prova de Língua Portuguesa não evidenciaram discrepâncias significativas entre os dois anos de escolaridade: entre os alunos do 6.º ano, 85 por cento obteve nota positiva, um resultado alcançado por quase 90 por cento dos colegas do 4.º ano." [link], muito provavelmente, este ano, o 1º ciclo ultrapassará, com facilidade, os 90% de positivas do ano anterior...


domingo, 11 de maio de 2008

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mariamaia2003@gmail.com
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